quinta-feira, 12 de abril de 2007

VERGONHA! Superlucros para os patrões e salário de fome para o trabalhador!







“As pessoas têm menor estabilidade no emprego, trabalham mais do que a jornada legal e ganham menos”. É o que afirma o Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade de Campinas em estudo divulgado no dia 16 de março deste ano. Em resumo, a qualidade do emprego piorou no Brasil, a renda diminuiu, a jornada de trabalho aumentou e temos menos estabilidade.
Assim, a cada dia que passa está mais difícil a vida do trabalhador brasileiro.
De fato, todos sabemos que está mais difícil conseguir um emprego e quando encontramos, os patrões querem pagar um salário miserável e impor mais que oito horas de trabalho por dia, inclusive no fim de semana.
Pior, enquanto juízes, ministros, parlamentares dobram o próprio salário, os trabalhadores dos serviços públicos sofrem sem aumento salarial e o salário mínimo tem um reajuste de apenas 8,57%, passando para R$ 380,00. Quando, segundo o Dieese, deveria ser de R$ 1.565,61.
Não bastasse, agora, o governo vai gastar ainda mais dinheiro com os usineiros, embora nada faça pelo trabalhador que corta 10 toneladas de cana por dia e ganha por mês entre R$ 300,00 e R$ 400,00.
Porém, se essa é a situação do trabalhador brasileiro, os patrões, os grandes capitalistas, estão cada vez mais ricos. Prova disso, é que em quatro anos, de 2003 a 2006, apenas 227 grandes empresas nacionais e estrangeiras tiveram um crescimento do lucro liquido de 394,8%. Somente em 2006, essas empresas lucraram mais de R$ 80 bilhões.
Também, os bancos cresceram seus lucros nos últimos quatro anos em 104,2%. Lucros esses que são obtidos por meio de uma grande e profunda exploração dos trabalhadores. Porém, quando chega o momento de reajustar nossos salários, os donos das empresas e dos bancos oferecem migalhas, como se fôssemos mendigos e não trabalhadores.
Tem mais. Como os preços dos alimentos (carne, pão, leite, etc), transportes, remédios, aluguel, energia, água e telefone têm aumentos constantes, o trabalhador compra cada vez menos e vive cada vez pior.
Assim, enquanto os patrões vêem suas fortunas crescerem e seu patrimônio aumentar dia-a-dia, nós, os trabalhadores, a imensa maioria da população brasileira, sofremos com os baixos salários, com o custo de vida, o desemprego e com as péssimas condições de vida e de trabalho. Nem mesmo di-reito a uma casa própria, nós temos. Enquanto isso, os capitalistas, graças ao que roubam do trabalhador, podem ter tudo: iates, mansões, aviões, carros de luxo e mesa farta. Até quando?

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